Uma escola em Indiana (EUA) expulsou um aluno depois de descobrir um tuíte repleto de palavrões no perfil dele. A instituição alega que o estudante usou um computador da escola para publicar a mensagem; ele afirma que acessou o Twitter de casa.
A mensagem tuitada por Austin Carroll, aluno da Garrett High School, usava várias vezes a palavra “fuck”, um palavrão em inglês. Em português, o tuíte poderia ser traduzido assim: “F*** é uma dessas palavras F***que você pode colocar em qualquer lugar F*** numa frase e ela ainda fará um sentido F***.”
O estudante alega que, por se tratar de seu perfil pessoal no Twitter, “nem a escola nem ninguém deveria se importar com ele”. “Isso porque é uma coisa ‘pessoal minha’ e não tem nada a ver com eles”, reclama Carroll.
A mãe de Carroll, Pam Smith, defende que a pena dada ao filho foi muito severa. “ Não concordo com o que ele disse, mas também não concordo com a expulsão. Se eles tivessem suspendido meu filho por três dias ou algo assim, eu estaria bem. Mas tirá-lo da escola, em seu último ano, a três meses dele se formar, é errado”, protesta.
Segundo o diretor da escola, o sistema usado nos computadores da instituição monitora as mensagens publicadas pelos alunos assim que eles fazem o login no Twitter. Mesmo que Carroll tenha tuitado de casa, assim que ele fez login novamente pelo computador da escola o sistema passou a rastrear as mensagens.
Para conseguir se formar (ele está no equivalente americano ao Ensino Médio do Brasil), Carroll passará a frequentar uma escola alternativa. “Eu só queria que ele pudesse retornar à escola, ir à formatura e fazer tudo que um estudante de último ano faria”, diz a mãe do estudante.
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